quinta-feira, 2 de abril de 2009



"Silêncio... nem uma pena



Quero a minha alma serena

Sem soluços na cidade;

Sequei meus olhos chorados

Pus no peito cadeados

Pra não entrar a saudade.

Numa atitude menos louca

Pousei sobre a minha boca Rosas, fogo de quem ama

Pra se me vencer a fome

De querer gritar teu nome

Meus lábios fiquem em chama.

Mas a noite é um segredo

Confesso que tenho medo

E ao mesmo tempo, desejos;

De ouvir silêncios rasgados

De quebrar os cadeados

De te queimar com meus beijos"


António Zambujo

Quando voltares tem cautela, pisa bem devagarinho.

Não acordes minha dor, transforma-te numa estrela,vem em nuvens de carinho e traz-me um pouco de amor.

Abre a porta levemente, sobe a escada passo a passo;

lembra-te do tempo antigo,

dá-me um beijo docemente,

acorda-me num abraço...

estarei sonhando contigo.

Depois mente-me em segredo,

diz que tiveste saudades;

deves mentir meu amor,é que eu tenho tanto medo que a amargura da verdade venha acordar minha dor.

COMO DIZIA O POETA


"Como dizia o poeta


Quem já passou por essa vida e não viveu


Pode ser mais, mas sabe menos do que eu


Porque a vida só se dá pra quem se deu


Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu


Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não


Não há mal pior do que a descrença


Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão


Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair


Pra que somar se a gente pode dividir


Eu francamente já não quero nem saber


De quem não vai porque tem medo de sofrer


Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão


Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não"




"O Amor é paciente,



o amor é benigno,



não é invejoso;



o amor não se ufana,



ensoberbece,



não é inconveniente,



não procura o seu interesse,



não se irrita,



não suspeita mal;



não se alegra com a injustiça,



mas rejubila com a verdade.



Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."

I Coríntios 13, do versículo 4 ao 7 (corrigido)

Sem dúvida nenhuma, hoje sinto-me uma mulher repleta de vontades, desejos, ambições;

hoje sinto-me uma mulher capaz e com vontade de dar e receber, de entender, de respeitar, de aprender, de compreender, de perdoar.

Hoje, mais do que nunca, acredito no amor, não por estar ao lado do amor da minha vida (ou até posso estar, ainda não sei), mas porque o amor é das coisas que mais me motiva nesta vida, que mais me faz ser vulnerável e ao mesmo tempo fiel,

porque é no amor que encontro estabilidade e sofrimento,

porque é no amor que sou capaz de dar tudo e tantas vezes nada;

porque é o amor que me faz acreditar que não devemos desistir dos nossos sonhos, das nossas crenças, dos nossos valores e ideais.

Porque eu acho que nasci com vontade de amar, de mostrar que sei amar, de não desistir de amar.